A taxa de produtividade do Brasil, quando comparado aos Estados Unidos e a outras economias em desenvolvimento, é muito baixa e isso não se deve apenas à burocracia nacional. Grande parte do problema brasileiro está relacionado à não implementação de tecnologias no processo produtivo. Em linha gerais, ainda temos muito o que evoluir neste sentido para agregar mais inteligência e gerar mais resultados aos negócios.
Um ponto interessante e positivo, é que nossos nossos gestores até se preocupam em investir em máquinas novas. Porém, a aplicação ainda é tímida quando pensamos e verificamos a aplicação de tecnologias que ofereçam soluções diferenciadas. Este investimento é, comprovadamente, a nova etapa do desenvolvimento tecnológico no mundo.
Investe-se menos ainda na qualificação das equipes que podem implementar e desenvolver os avanços tecnológicos necessários. O resultado é que, ainda, há poucos serviços automatizados no Brasil e isso pode ser uma grande oportunidade.
O que você vai encontrar nesse artigo:
Tecnologias no processo produtivo: a automação traz melhorias
Se por um lado o cenário ainda é longe do ideal, por outro, nosso atraso é também a nossa grande oportunidade! Isso acontece porque o panorama de tecnologias no processo produtivo está prestes a mudar, rapidamente, em diferentes segmentos produtivos no Brasil. Isto é reflexo das exigências da atual crise econômica que vivemos. E quem deseja sobreviver à competição precisa acompanhar e se superar.
Diante da necessidade, o uso de tecnologias no processo produtivo, que antes já eram acessíveis, mas não chamavam tanta a atenção por aqui, viraram prioridade agora. Em momentos de instabilidade política e econômica, todos os negócios são obrigados a buscar respostas rápidas para sobreviver.
Precisamos ser mais produtivos, mais rápidos, transformar dificuldades em oportunidades, fazer mais com menos, ganhar escala para poder oferecer produtos mais baratos e de qualidade ainda superior. E a tecnologia e a automação são as grandes respostas para esses desafios.
Mobilidade impulsiona mudanças
As mudanças das tecnologias no processo produtivo aperfeiçoam o dia a dia da agropecuária do país. Na última década, muitos produtores agrícolas brasileiros já haviam adotado máquinas, sementes manipuladas geneticamente, defensivos agrícolas mais inteligentes e, até mesmo, adubos, dando um salto de eficiência.
O mesmo se deu com os pecuaristas. A evolução pode ser vista nas técnicas de reprodução do gado, casqueamento em bovinos, manejo da criação de bezerras e novilhas.
Entretanto, ainda faltava incorporar soluções personalizadas que associassem softwares de gestão com aplicativos mobile e a tecnologia de georeferência. É exatamente o que está acontecendo agora em larga escala. E é o que vai permitir ao setor ampliar bastante sua produtividade.
Georeferência permite ver diferentes etapas
O setor de agropecuária começa a se beneficiar largamente da tecnologia de georeferência, que torna possível acompanhar diferentes etapas da cadeia produtiva. Ele funciona identificando a localização exata das equipes, que podem alimentar o status das tarefas em tempo real, graças a aplicativos mobile.
Os avanços das tecnologias no processo produtivo permitem ainda o compartilhamento de dados online entre quem está em campo vendendo, quem está no escritório cuidando das demandas e quem está realizando a entrega dos produtos, o que aumenta a eficiência da gestão do negócio como um todo.
Desta forma, o leque de informações qualificadas disponíveis para a gestão do negócio é ampliado. Assim é possível uma automação cada vez maior de tarefas. Os principais resultados são a economia de tempo e recursos. Asim como, também a redução do desperdício e do aumento da qualidade do produto final.
Coleta de leite já tem software que conecta equipe
No setor pecuarista, as propriedades leiteiras já se beneficiam hoje de programas que permitem o registro e compartilhamento de dados sobre a coleta de leite de forma sistemática e eficaz.
O software MBMilk, por exemplo, é um deles. Desenvolvido pela Sovis, é totalmente focado na automação das informações coletadas em campo pelas equipes de coleta de leite. O programa elimina a necessidade de anotar as informações de forma manual sobre a quantidade de litros de leite coletada, agilizando o processo em si. Como os dados são inseridos no software em tempo real, são reduzidas as chances de defasagem na troca de dados e de erro também.
O software de coleta de leite pega as informações de rotas, produtores e outros dados e, automaticamente, encaminha aos dispositivos móveis, após o cadastro das coletas. A sincronização entre aparelhos acontece de forma direta e rápida.
No caso do transporte, por exemplo, o acompanhamento das rotas feitas pelos motoristas é realizado através de coordenadas geográficas. Isto torna possível o monitoramento do caminhão. Desta forma, o gestor pode se certificar de que os trechos programados estão sendo cobertos, gerando maior eficiência nas coletas.
Nova revolução no horizonte
Em perspectiva, temos ainda uma outra revolução tecnológica que está começando a chegar no Brasil. Os drones, pequenos robôs voadores que podem captar imagens especiais e realizar tarefas com precisão.
Estamos falando da era da agricultura de precisão. Graças ao uso de sensores de imagem acoplados a essas máquinas que podem sobrevoar as propriedades agrícolas, atualmente, já é possível saber quando é necessário irrigar a plantação e, a partir disso, guiar veículos via piloto automático e dispositivos via sinais luminosos para realizar atividades.
A análise destas imagens especiais captadas pelos drones também permite identificar áreas que precisam da aplicação de defensivos agrícolas e a execução da tarefa usando produtos em quantidades precisas. Além disso, essa ferramenta permite a avaliação do momento da colheita e o acionamento da sua realização de forma automática.
Nos próximos anos, vamos assistir à associação dos sistemas de gestão ao comando destes robôs. Isto já acontece nos Estados Unidos e em outros países desenvolvidos. Esse é o nosso futuro! Atualmente, bem menos da metade dos produtores agrícolas brasileiros é altamente produtiva. Ou seja, muitos ainda não adotam processos de automatização e de tecnologia de ponta.
Segundo especialistas, em poucos anos, este cenário ficará no passado. Quase todos os processos agrícolas serão realizados sem a intervenção humana. Isso vai gerar mais segurança e mais qualidade nos processos. A tecnologia fará bem para todos nós. Ganham os produtores, os consumidores e o Brasil.
A Sovis é especializada em tecnologias no processo produtivo
Com mais de 10 anos de atuação no mercado, a Sovis tem uma trajetória de projetos no campo. Hoje, as principais tecnologias no processo produtivo você encontra no SOVIS/FV para automação da força de vendas e SOVIS/OS para gerenciamento de equipes em campo.
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